Copa de 2014 e a expansão hoteleira

A Copa de 2014, no Brasil já vem criando muitas polêmicas desde que foi anunciada.
O mercado hoteleiro e de turismo são alguns dos que mais se movimentam em meio a essa realização, com a criação de novas marcas que aproveitam a oportunidade e "pegam carona" nesse evento. Sem contar os hoteis que já possuem nome e marca no mercado, que prevêem expansões com mais de 50% no total de UH’s*.
É estimado, no Projeto Pró-Copa, que ocorra um investimento de 700 milhões de reais para hotéis. Em Fortaleza, é esperado um aumento de 25 mil para 87 mil UH’s, em Salvador, de 50 mil para 63 mil UH’s, ocorrendo essa expansão em todas as regiões do Brasil.
No mercado hoteleiro de Manaus, a rede Accor pretende investir R$ 32 milhões em mais uma unidade do Novotel, que inovará na localização e será construído dentro da estrutura do Manauara Shopping. Com a construção, a empresa pretende gerar 70 novos empregos na cidade. Já na parte operacional, após a inauguração (2011), serão disponibilizados 90 postos de trabalho diretos.

Essas expansões de certa forma trarão muitos benefícios para o Brasil, como a geração de empregos em larga escala que exigirão ou não formação na área, a oportunidade do comércio obter um lucro extra sob os turistas, mas a pergunta que fica é: O que fazer com todos esses hotéis após a Copa?
A única certeza que temos é: Os hotéis de melhor qualidade sobreviverão!

Na minha opinião, muitos hotéis após a Copa poderão entrar em grande prejuízo se não investirem em pacotes, estratégias de marketing e funcionários bem qualificados para obterem um reconhecimento no mercado hoteleiro interno e externo.
Esse grande evento gerará enormes taxas de empregos temporários, mas se quiser se destacar em meio a tantos contratados invista em você mesmo, com certeza estará passando na frente de milhares de pessoas.

*UH's = termo usado na hotelaria para a definição de Unidades Habitacionais;

Hospitalidade, a arte de atender bem!

A hospitalidade é a arte que não possui uma fórmula, mas que depende da percepção do vendedor que atende um cliente ou da pessoa que recebe uma visita em sua casa, por exemplo. É fazer com que essa pessoa se sinta bem acolhida no estabelecimento e, nesta visita, possa desfrutar de bons momentos que ficarão marcados na memória por muitos anos.

Atualmente a hospitalidade encontra-se em decadência no mercado brasileiro. Os vendedores só se preocupam em alcançar a meta no fim do mês, esquecendo-se que o melhor instrumento de venda é a hospitalidade.
Um simples atendimento, porém feito com dedicação, pode trazer grandes lucros para a empresa, fazendo com que este cliente se sinta ‘importante’ para a empresa, sempre retornando ao seu estabelecimento e, consequentemente, gerando lucros a ela.

As empresas em geral deveriam investir em treinamentos voltados à comunicação com o público para seus funcionários.

Afinal, na maioria das vezes nós compramos algum produto pelo melhor atendimento e não pelo menor preço.